Enfoque
La Convención sobre la eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer, aprobada por la Asamblea General de las Naciones Unidas en 1979, es el primer Tratado internacional que contempla de manera amplia los derechos humanos de las mujeres, y fue importante en aquel momento como marco de protección, ya que establece la prohibición de distinción, exclusión y restricción basada en el género femenino. En la línea histórica de grandes descubrimientos, Internet tuvo su verdadera consolidación a partir de los años 80, cuando tornó complejas y sin fronteras territoriales todas las relaciones humanas. El objetivo de este estudio es comprobar que, si bien los tres verbos predicen el concepto de discriminación contra la mujer, no son suficientes para la protección integral de la mujer, especialmente cuando se trata del entorno de Internet, en el que las ofensas, los contenidos violentos y la exposición íntima hacen a las mujeres notablemente vulnerables, desde la exposición de su cuerpo, a ataques de abandono en el ámbito profesional y presunciones de inferioridad. La pregunta que se plantea es si existe una protección internacional efectiva que atienda las demandas actuales y complejas que abarcan la protección de los derechos humanos relativos a las mujeres por hechos ocurridos en Internet y, a partir de estas reflexiones, concluir que es necesario un esfuerzo internacional común para actualizar este Convenio, a pesar de las revisiones realizadas. Existe una brecha protectora, que aleja el estándar internacional de lo que sucede en la realidad de las mujeres amenazadas por el entorno digital de Internet. Como hipótesis al problema de investigación, se pretende buscar respuestas sobre cómo verificar y proponer formas de enfrentar la dificultad de la protección integral de las mujeres dentro de Internet, además de verificar la insuficiencia de la protección de los derechos fundamentales por parte de la Convención y la dificultad de defenderlos debido a la alta difusión del entorno Internet. La investigación presentada se desarrolla a partir del método hipotético-deductivo y la selección del marco teórico para teorizar sobre el fenómeno observado en Brasil con la llegada de Internet, en el que ha fomentado la violencia ante la vulnerabilidad de las mujeres más que permitido su defensa. La conclusión es la necesidad de actualizar el texto normativo internacional, que, aunque necesario, no es suficiente, junto con el marco jurídico brasileño, ya que son necesarios medios de defensa para la realización de los derechos de las mujeres para combatir este sofisticado sistema de agresión contra las mujeres mediante el entorno de Internet, que se ve como un instrumento de estímulo para los cobardes, ya que permite a los agresores aumentar la violencia contra las mujeres.
Maria Mont Verdaguer
Comentó el 26/07/2024 a las 15:30:35
Hola ,
Muchas gracias por su ponencia, siempre es interesante saber un poco más sobre el estado de la cuestión desde la esfera brasileña. En este contexto, es fácil constatar esa ausencia de una protección de la intimidad femenina y por lo tanto de los derechos humanos de las mujeres con diversas técnicas de shaming, podría por favor abundar un poco en las propuestas que más allá de la jurisdicción pueden ponerse o están poniéndose en marcha en Brasil o América del Sur?
¡Muchas gracias de antemano y saludos cordiales!
Maria Mont
Livia Pelli Palumbo
Comentó el 26/07/2024 a las 18:09:28
Prezada Maria, obrigada pelo questionamento. As propostas que podem ser apresentadas fora da jurisdição do Brasil seriam Tratados Internacionais com maior visibilidade de proteção à defesa das mulheres, em especial na América do Sul como uma tentativa de coibir a vulnerabilidade das mulheres no ambiente da internet. Coloco-me à disposição no e-mail livia.ppalumbo@mail.com ou no whatsapp 14-99827-8884 (Brasil) para maiores esclarecimentos e reflexões.
Rocio Guzman Benavente
Comentó el 25/07/2024 a las 16:49:11
Claudia Mansani y Livia Pelli, agradezco la oportunidad de acercarme a su investigación. Como preocupación por la necesidad de actualizar las acciones internacionales instauradas en la década de los años 70 del siglo pasado y sus subsecuentes instrumentos (reuniones y acuerdos para la definición de acciones políticas a favor de la situación de las mujeres) a la fecha, quisiera que nos compartieran algunos de las recomendaciones que su investigación está marcando para lograr que, en la era actual, donde el mundo de la tecnología parece rebasarnos en nuestros análisis y propuestas, las mujeres puedan tener asegurada una participación y un desarrollo profesional protegido y seguro para cambiarle el rostro al escenario de la tecnología como espacio laboral y educativo.
Livia Pelli Palumbo
Comentó el 25/07/2024 a las 19:33:16
Prezada Rocio,
Peço licença para responder em Português. Para garantir que, na era atual, onde o mundo da tecnologia de informação por meio da Internet parece nos superar em nossas análises e propostas, as mulheres possam ter a garantia de participação e desenvolvimento profissional protegido, precisamos de uma atualização do Tratado para uma recomendação de âmbito internacional no ambiente da internet para evitar as ofensas às mulheres. Quero me colocar à disposição no e-mail livia.ppalumbo@mail.com ou no whatsapp 14-99827-8884 (Brasil) para maiores esclarecimentos e reflexões.
Livia Pelli Palumbo
Comentó el 25/07/2024 a las 19:37:04
Também queremos deixar à disposição o contato da autora Cláudia no e-mail quedatoledo@uol.com.br ou no whatsapp 11-95051-2070 (Brasil) para maiores esclarecimentos e reflexões.
Rocio Guzman Benavente
Comentó el 25/07/2024 a las 19:47:06
Gracias Livia, he tomado nota de tus contactos vía correo y whatsapp. Sustantivo el trabajo que realizas.
Elena Asunción García Guerrero
Comentó el 25/07/2024 a las 01:01:02
Muchas gracias por su ponencia me ha generado gran interés. Quisiera preguntarle sobre la situación actual de la protección de la mujer ante la vulnerabilidad que supone su exposición a internet.
Cláudia Mansani Queda de Toledo
Comentó el 25/07/2024 a las 18:18:19
Prezada Elena,
Recebo com muita honra a sua pergunta, e creio realmente que há muito a dizer sobre a vulnerabilidade da mulher na Internet. Peço licença para responder em Português.
Agradeço a manifestação, é uma satisfação poder participar do Brasil desse Encontro Internacional sobre o feminismo digital com tantos nomes de pesquisadoras de destaque em todo o mundo.
Antes de respondê-la, quero reiterar as palavras sábias da primeira conferência, de Marta Macho Stadler, que disse, estamos aqui, apesar de muitas pessoas!
Sobre a colocação, a pesquisa desenvolvida procura destacar que a vulnerabilidade da mulher na Internet diz respeito à ausência de proteção específica de sua intimidade, de sua imagem, da inviolabilidade dos fatos da vida privada, que são facilmente violados no ambiente pulverizado da Internet, ocasionando efeitos imediatos de menoscabo para os direitos humanos das mulheres e, ao mesmo, não permitem com a mesma agilidade o direito de defesa.
No Brasil, por exemplo, há processos em face das primeiras damas (esposas dos Presidentes e Ex-Presidentes, com expressões sexistas), que afirmam e presumem atos de infidelidade, distorção de imagens e de intenções e tantas outras ações que jamais são realizadas por exemplo, em relação aos Presidentes e Ex-Presidentes da República. Os atos de diminuição da figura feminina tem um locus predileto, a Internet e suas plataformas de divulgação na sociedade digital, dada a sua rapidez para a disseminação e dificuldade imediata de identificação dos responsáveis.
Por outro lado, a defesa e a busca das indenizações acabam tramitando lentamente, durante anos na jurisdição brasileira, para ao final concluírem que devem suportar tais situações porque serem figuras públicas.
Até que se tenha as respostas por meio da jurisdição, a honra objetiva, no ambiente social da mulher já se torna, por vezes, irrecuperável, com danos à família, com danos ao respeito no trabalho, dentre outros.
São exemplos do Brasil: A esposa do Presidente atual do Brasil teve sua imagem espalhada em todas as plataformas digitais viabilizadas pela Internet quando, ao pisar em solo americano, aproximou-se fisicamente do presidente americano. Segundos depois havia afirmações com fotos e notícias dos internautas de que a mesma estava insinuando-se para o Presidente Americano, numa expressão brasileira, assediando o então Presidente dos EUA.
Outro exemplo, a esposa do Ex-Presidente do Brasil foi a uma cerimônia de casamento sem a companhia do marido e vários veículos de imprensa digitais noticiaram que ela tinha um caso extraconjugal sendo disfarçado pela presença a uma festa desacompanhada.
Uma artista brasileira teve a sua face inserida digitalmente em um corpo que fazia sexo oral em um homem e a imagem foi pulverizada e tornou-se top trend de acessos no País.
A pergunta que se faz é: essa vulnerabilidade acontece com os seus respectivos maridos ou homens, mesmo sendo figuras altamente expostas na vida pública e política de seu País e do mundo?
O Presidente atual do Brasil cumprimenta, por exemplo, a primeira Ministra da Itália e a Internet não publica que ele está tendo uma relação extraconjugal com ela, porque de fato não está a fazê-lo.
O Ex-Presidente Brasileiro vai a inúmeras festas sozinho e a Internet, por meio de suas plataformas de divulgação de notícias, nunca diz que há uma relação fora do casamento em razão disso.
Assim, a pesquisa, desenvolve a hipótese que as violações de direitos humanos são intensificadas na comunicação digital por meio da Internet quando o objeto atacado é a mulher, reafirmando a sua vulnerabilidade.
Em sendo a pessoa uma mulher, a vulnerabilidade da exposição e violação de direitos de intimidade e liberdade ficam muito acentuadas ao compararmos com as figuras masculinas.
Algumas destas situações tem sido objeto de processos judiciais indenizatórios, com pouquíssimo êxito para o reconhecimento indenizatório, além de demorarem muito. Eis a vulnerabilidade da mulher que tentamos demonstrar na pesquisa.
Quero me colocar à disposição no email quedatoledo@uol.com.br ou no whatsapp 11-95051-2070 (Brasil) para maiores esclarecimentos e reflexões.
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